Ultiimas:

Nossa Senhora das Dores

Beata Maria Virgo Perdolens ou Mater Dolorosa, a Nossa Senhora das Dores é venerada sob diversos nomes como: Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto.
Em 1233, sete mercadores da classe média emergente de Florença, Itália, devotos de Nossa Senhora, pertenciam a uma confraria chamada Associação-mor de Santa Maria. Estes mesmos homens fundaram a Ordem dos Servos de Maria e por iniciativa deles, em 1239 foi promulgado e incluído na Liturgia, pelo papa Bento XIII, o dia 15 de setembro como dia de Nossa Senhora das Dores.
A veneração de Maria como Senhora das Dores se deve às dores que ela sofreu durante sua vida terrena, e é representada com sete espadas transpassando seu coração, para lembrar não somente suas dores, mas também as infinitas dores da humanidade.
A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentação bíblica, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria:
1.    A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas, 2, 34-35);
2.    A fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21);
3.    O desaparecimento do Menino Jesus durante três dias (Lucas, 2, 41-51);
4.    O encontro de Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas, 23, 27-31);
5.    Maria observando o sofrimento e morte de Jesus na Cruz (João, 19, 25-27);
6.    Maria recebe o corpo do filho tirado da Cruz (Mateus, 27, 55-61);
7.    Maria observa o corpo do filho a ser depositado no Santo Sepulcro (Lucas, 23, 55-56).
Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Vida Nova, que não significa ausência de sofrimentos, mas, sim, de entrega de Si para uma civilização de Amor.